Extinção
2007
Sinopsis
Os escritos reunidos em Extinção constituem uma crítica radical, sem subterfúgios e sem concessões, “impiedosa” – como a definiu certa vez o jovem Marx – do mundo da cruel “máquina capitalista de moer”, do estado de sítio permanente. Paulo Arantes se define como frankfurtiano de esquerda, (...) poderíamos também defini-lo como marxista ilegal, em oposição aos marxistas legais brasileiros, cuja longa marcha pelas instituições culminou na “fusão da intelectualidade tucana com as altas finanças”. Neste livro ele analisa, como ensina Brecht, não o bom antigo, mas as novidades ruins. Entre estas, elementos que de certa forma dão unidade ao processo imperialista atual: o retorno à Acumulação Primitiva, a reconquista colonial do mundo, a realização das formas supostamente arcaicas de exploração e dominação. Diante do “matadouro das limpezas sociais” que encontramos em um país como o Brasil, como organizar a resistência dos oprimidos? Tarefa mais difícil hoje, quando o partido que supostamente os representava conheceu “a pior das capitulações: sem combate e por adesão prévia ao programa do inimigo”. Este livro, tônico e irônico é um salutar antídoto “idiotia triunfante e bem pensante” do novo Febeapá.
(Extraído da orelha de Michel Löwy para a edição da Boitempo)
Palavras-chave: Acumulação primitiva, Anos Lula, Arturo Ui, Brecht, Capitalismo de acesso, Cultura do excesso, Danilo Zolo, David Harvey, Era tucana, Errol Morris, Estado de sítio, Fukuyama, Guerra cosmopolita, Guerra do Iraque, McNamara, O novo imperialismo, PCC, Trabalho da guerra.
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